“Risco de morte”, garante ortopedista Marcos Lopes sobre mergulhos de cabeça

O ortopedista Marcos Lopes mencionou também esclareceu questões referentes a sobrecarga na coluna

Uma das dores que convivem recorrentemente com a população mundial está concentrada na coluna. Dados obtidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, no mínimo, 80% das pessoas sofrerão com dor nas costas durante algum momento da vida. Referente a ampla incidência dessa situação, a reportagem do BNews conversou com Dr. Marcos Lopes, ortopedista e presidente da Sociedade Brasileira de Coluna Regional Bahia.

O gestor do departamento de saúde alertou para os riscos gerados às pessoas que costumam mergulhar de cabeça, por exemplo, nas águas do mar, da piscina ou de rios.

“Há o risco de morte pelo trauma na cabeça e na coluna, assim como existe o risco grande de lesão irreversível na medula com quadro de tetraplegia, onde se perde todos os movimentos em braços e pernas. Além disso, há também a paraplegia onde se perde os movimentos das pernas, juntamente com a necessidade de uso de sonda na bexiga e feridas na pele”, explicou Marcos Lopes.

Questionado sobre as causas para as pessoas que trabalham sentadas e têm problemas de coluna, o ortopedista detalhou o que pode gerar sobrecarga.

“A posição sentada é a que mais provoca sobrecarga e dor nas costas, principalmente se a pessoa fica sentada com a coluna dobrada para frente por muito tempo”, ressaltou.

Uma pesquisa conduzida em Bauru (SP) e publicada em uma revista científica internacional, segundo o g1, relatou que adolescentes que usam celulares ou tablets por mais de 34h ao dia sofrem com dores na coluna. Sobre o uso de aparelhos tecnológicos, Marcos pontuou que pode provocar até hérnia de risco.

“Outra causa é o uso de celular ou computador com a cabeça voltada para baixo, levando a danos musculares e risco de hérnia de disco”.

Atenção

Logo no início das dores é interessante procurar um especialista em coluna para evitar danos maiores. É o que garante Marcos Lopes, ortopedista e presidente da Sociedade Brasileira de Coluna Regional Bahia.

“Primeiro é importante descobrir a causa da dor através de avaliação com especialista em coluna, depois, é preciso tratar essa causa. Como a maioria é por má postura, vale melhorar a ergonomia e a postura. O tratamento fisioterápico revolve a grande maioria das dores na coluna”, finalizou.

 

 

Fonte: Bahia News

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