Conferência Livre de Vigilância, Saúde e Ambiente elegeu delegados e definiu diretrizes que seguirão para etapa nacional

A Conferência Livre da Vigilância, Saúde e Ambiente elegeu delegados e definiu diretrizes e propostas que serão levadas para etapa nacional, na 17ª Conferência Nacional de Saúde. Participaram das discussões e do processo deliberativo representantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), da sociedade civil organizada, da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, entre outros.

Conforme a programação prevista, os mais de mil participantes se dividiram em oito grupos, conforme os seguintes eixos temáticos:

  • A vigilância que temos, a vigilância que queremos;
  • Vigilância em saúde e ambiente e os desafios globais;
  • Inovações tecnológicas para o fortalecimento da vigilância em saúde e ambiente;
  • Fortalecimento dos sistemas de vigilância;
  • Vigilância como ferramenta para equidade, diversidade e promoção da saúde;
  • Enfrentamento dos determinantes sociais: desafios da vigilância em saúde e ambiente;
  • Vigilância e controle social: participação democrática para o enfrentamento das iniquidades em saúde; e
  • Participação comunitária na vigilância em saúde e ambiente.

Nessa etapa, foram debatidas e elegidas uma diretriz por grupo, para ser levada à Conferência Nacional.

Para a representante do Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, Rosemary Rocha, a conferência é um espaço fundamental, de construção coletiva. “Fiquei entusiasmada de ver que esses espaços, deliberativos, voltaram a ser propostos. Essa conferência livre é fundamental, para pensarmos e discutirmos vigilância, para pensarmos coletivamente quais são diretrizes prioritárias para conferência nacional”, afirmou.

No final da tarde, os grupos foram reunidos novamente no espaço da Plenária, momento em que foi aberta a votação para escolha das diretrizes. As quatro mais votadas serão levadas à etapa nacional.

Representante do Movimento Nacional pela população de rua, Mariluce dos Santos, ressaltou a importância da participação do usuário nas discussões. “Vi o debate de hoje como uma oportunidade, consegui expor uma questão extremamente importante sobre a população negra para a gestão. É um espaço de escuta também para o gestor”, defendeu.

Com mais de mil participantes, desses mais de 700 presencialmente no local do evento, em Brasília (DF), a Conferência Livre pôde eleger dez delegados e dez suplentes. Todas as etapas seguiram o regimentoAs diretrizes, propostas e a delegação eleita estarão registradas no relatório final da conferência, que será encaminhado para Comissão Organizadora da 17ª CNS.

Fonte: Ministério da Saúde

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