Mastigar lápis se tornou uma mania para algumas pessoas, mas, apesar de ser um hábito pouco higiênico, pode trazer benefícios, segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Kyungpook, na Coreia do Sul. Durante a pesquisa, identificou-se os efeitos positivos da mastigação para a cognição, a partir do papel de um antioxidante chamado glutationa.
Foram recrutados 52 estudantes universitários saudáveis na cidade sul-coreana de Daegu, divididos em dois grupos. O primeiro grupo, composto por 27 participantes, recebeu um chiclete de parafina para mastigar por cinco minutos, enquanto os outros 25 mastigaram abaixadores de língua de madeira pelo mesmo período.
De acordo com publicação do portal O Globo, os resultados mostraram que a mastigação aumentou os níveis de glutationa, especialmente no grupo que mastigou o objeto de madeira. Junto com os testes cognitivos, os pesquisadores também concluíram que há uma correlação positiva entre o aumento na concentração de glutationa e a função da memória.
Os autores do estudo explicaram que este é apenas o começo da pesquisa sobre a relação entre mastigação e cognição. “Até onde sabemos, este é o primeiro estudo a indicar que a mastigação pode alterar os níveis de antioxidantes no cérebro humano e que esse aumento está associado à função cognitiva”, escreveram os pesquisadores.
É importante ressaltar a necessidade de realizar mais pesquisas para confirmar os resultados, com amostras maiores e populações mais diversas. Além disso, ainda é preciso investigar os efeitos em diferentes regiões do cérebro.
Fonte: Bahia News
