A longevidade japonesa não é uma novidade, afinal, o país tem o maior número de centenários do mundo. Mas qual será a chave para um envelhecimento tardio e saudável? Segundo uma nutricionista da nação asiática, a resposta está na boa alimentação.
Apaixonada por comida, Michiko Tomioka estudou nutrição e se especializou em longevidade. Desde que se mudou para os Estados Unidos, ela emite um alerta sobre os alimentos que as pessoas não devem consumir para ter uma vida longa e com saúde.
“Quando me mudei, experimentei uma variedade de dietas americanas populares e tendências alimentares, mas meu corpo não respondeu bem a muito disso. Agora, como nutricionista, minha abordagem se concentra principalmente nos hábitos alimentares japoneses”, disse Michiko ao portal especializado em bem-estar Make It.
Confira os alimentos que devem ser abolidos da dieta para manter a saúde e prolongar a expectativa de vida, de acordo com a especialista:
Cereais
Comum no café da manhã das crianças e também de alguns adultos, os cereais costumam ser uma ótima opção para quem não está muito afim de cozinhar. O problema é que esse tipo de alimento contém muitos açúcares adicionados, o que pode aumentar o risco de hipertensão, obesidade e até inflamação crônica.
“Minha alternativa saudável para o café da manhã é o natto, um prato japonês feito de soja fermentada com um pouco de arroz multigrãos”, recomendou a nutricionista japonesa.
Cachorro-quente
Embora seja difícil evitar comer cachorro-quente no Brasil, a especialista explicou que o alimento é rico em sal e gorduras saturadas, o que pode aumentar o risco de certos tipos de doenças, a exemplo do câncer de mama.
Queijos cremosos
Os laticínios são extremamente importantes para a manutenção do organismo, mas nem todos os alimentos derivados do leite são benéficos para a saúde, como o cream cheese.
“As marcas de consumo mais populares fornecem apenas cinco gramas de proteína e podem aumentar o colesterol”, explicou Michiko, indicando o consumo de laticínios com baixo teor de gordura.
Doces
Segundo a nutricionista, não é preciso abrir mão dos doces, mas a escolha deve ser feita com muita atenção. O chocolate meio amargo, por exemplo, é uma opção saudável por conter antioxidantes, aliados do corpo contra doenças.
Por outro lado, o consumo de massa folhada ou bolo fornece um excesso de açúcares e amido de milho prejudicial ao coração e ao cérebro. “Para satisfazer meus desejos de doce, como pudim de semente de chia com mel ou xarope de agave, banana congelada ou chocolate amargo sem açúcar”, finalizou Michiko Tomioka.
Fonte: Metrópoles