Projeto gratuito vai atender mulheres com endometriose

As mulheres carentes,que sofrem de endometriose, em Salvador e Região Metropolitana (RMS), estão torcendo para que o pleito do médico peruano Ronald Enrique Delgado Bocanegra, feito à Prefeitura de Salvador seja aceito, com brevidade, pela secretária municipal de Saúde, Ana Paula Matos.Professor-Residente no Hospital Santa Isabel, Ronald Enrique desenvolve um projeto voltado para centenas de mulheres com problemas de endometriose, doença crônica, que afeta cerca de 10 por cento das mulheres em idade reprodutiva e que não possui cobertura de atendimento cirúrgico pelo Sistema Único de Saúde (SUS).O documento foi enviado no último dia 20 pelo médico peruano à Prefeitura de Salvador, solicitando que essa população carente possa realizar os principais procedimentos, entre eles a histerectomia, ou seja, as cirurgias oncológicas para combater o câncer do colo de útero. Ronald Enrique é especialista em cirurgia Geral e cirurgia oncológica, além de pesquisar com diversos artigos científicos publicados.

Filantropia

Segundo Ronald Enrique, os hospitais Santa Casa da Misericórdia e Santa Isabel têm uma equipe para cirurgia robótica da Vinci X. “Os procedimentos realizados por essa equipe são feitos em caráter particular. Como o Santa Izabel tem ações filantrópicas, desde a sua fundação, poderíamos estender os benefícios da cirurgia robótica a essa população carente”, pontua. Segundo ele, seriam realizados com essa liberação da Prefeitura um total de 100 cirurgias\ano. Para tanto, o valor necessário ao projeto seria de R$ 4, 2 milhões com recursos da União. “Seriam oito (8) cirurgia por mês. Com isso, poderíamos garantir o direito à saúde dessas mulheres e contribuir para reduzir os custos sociais e econômicos decorrentes das complicações dessas doenças”, finaliza.

Recursos

Em maio passado, o Ministério da Saúde publicou uma portaria, quando estabeleceu critérios para a destinação de mais de R$ 3 bilhões para todos os estados e municípios que poderão ser usados em ações de estruturação ou de assistência emergencial ao custeio de unidades e serviço na atenção primária ou na atenção especializada.  Na oportunidade, a ministra Nísia Trindade disse: “O SUS é uma política de inclusão e a discussão sobre as formas de financiamento dessa política é um dos nossos principais desafios.Dessa forma, distribuir os recursos de forma transparente e sistematizada é uma maneira de fortalecer o sistema e de demonstrar respeito à população”, ressaltou.

 

Fonte: Tribuna da Bahia

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