O estudo, divulgado recentemente, acompanhou 800 adultos com formas avançadas da doença. Os resultados mostraram que, após 72 semanas de tratamento, cerca de 63% dos pacientes que receberam semaglutida apresentaram resolução da inflamação e do acúmulo de gordura no fígado, sem piora da fibrose. No grupo placebo, esse índice foi de aproximadamente 34%. Além disso, 37% dos tratados com semaglutida apresentaram redução do tecido cicatricial hepático, frente a 22% no grupo controle.

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A semaglutida, já utilizada no controle do diabetes e da obesidade, demonstrou também benefícios diretos no fígado, promovendo melhora significativa nos marcadores de esteatose, inflamação e fibrose hepática, além de contribuir para a redução do peso corporal e melhoria do perfil metabólico. Esses efeitos sugerem que o medicamento pode atuar de forma abrangente no combate às complicações metabólicas associadas à MASH.
A Novo Nordisk, fabricante do Wegovy, já solicitou à agência reguladora dos EUA (FDA) a aprovação do uso da semaglutida para o tratamento da MASH. Outras empresas do setor farmacêutico também investigam compostos semelhantes para tratar a doença, que é uma das principais causas de transplante de fígado atualmente.
Especialistas destacam que a semaglutida pode representar uma nova estratégia terapêutica para pacientes com MASH, especialmente diante do aumento global da obesidade e do diabetes tipo 2, principais fatores de risco para a doença.