Entidade da OMS critica Brasil por falhas na garantia do aborto legal nos casos previstos pela legislação

Uma entidade ligada à Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, solicitou ao Supremo Tribunal Federal que seja admitida no Brasil uma ação que assegure o acesso ao aborto nas hipóteses previstas em lei. No Brasil, a interrupção da gravidez é legal em casos de estupro, de risco à vida da gestante e de anencefalia fetal.

 

O instituto é um centro colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS), e é o único credenciado pela organização para atuar na esfera jurídica em termos de saúde global.

 

O Centro Saúde e Direitos Humanos do Instituto O’Neill para o Direito Nacional e Global à Saúde diz ver “condutas omissivas e comissivas” do Estado brasileiro que violam tratados internacionais.

 

De acordo com eles, crianças e adolescentes que sofrem abuso sexual, por exemplo, que têm direito a esse tipo de procedimento, acabam tendo seus direitos negados ou sendo submetidos a técnicas antigas, que podem colocar suas vidas em perigo.

 

A ação está parada no Supremo há cerca de um ano e meio. O último despacho do magistrado ocorreu em agosto de 2023, quando foram solicitadas informações ao Ministério da Saúde sobre o tema.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *