Campanha reforça importância de exames avançados e cuidados para identificar a doença nos estágios iniciais.
Com a chegada de dezembro, as temperaturas sobem e a exposição ao sol aumenta. Mas além de ser o mês que marca o início do verão, o último mês do ano também traz uma mensagem de conscientização: é o Dezembro Laranja, campanha nacional de prevenção e combate ao câncer de pele. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) alerta que essa é a doença maligna mais incidente no Brasil, representando cerca de 33% de todos os tumores malignos, com mais de 185 mil novos casos diagnosticados anualmente.
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De acordo com a médica radiologista Cristiane Vieira Lima Mendes, da Clínica Matteoni, o diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura. “O câncer de pele é causado pelo crescimento atípico e descontrolado das células da pele. Detectá-lo precocemente, faz toda a diferença no sucesso do tratamento. O auxílio de exames de imagem, como o Ultrassom Dermatológico de Alta Resolução, tem papel importante no estadiamento e no planejamento terapêutico”, explica.
Essa tecnologia tem se mostrado indispensável no estadiamento e planejamento de cirurgias, permitindo avaliar detalhes como a profundidade da lesão, o comprometimento das camadas da pele (epiderme, derme e hipoderme) e a presença de metástases loco-regionais. “O ultrassom dermatológico também é fundamental na investigação de lesões crônicas em unhas, que muitas vezes são erroneamente tratadas como micose, mas podem esconder tumores”, frisa a Drª Cristiane Mendes.
Outro benefício dessa ferramenta é a possibilidade de mapear lesões satélites não palpáveis, que podem indicar metástases em áreas adjacentes. Essa informação detalhada é essencial para que os cirurgiões planejem procedimentos menos invasivos e com maior eficácia, reduzindo cicatrizes e os impactos estéticos das intervenções. “O ultrassom de alta resolução também permite a mensuração precisa da espessura do tumor, fator determinante para decidir entre tratamentos cirúrgicos mais profundos ou abordagens menos invasivas, como a braquiterapia”, complementa a especialista.
Fonte: Acorda Cidade