Colegas de trabalho e pacientes lamentam morte de médico baiano no Rio

Médico trabalhava em clínicas e hospitais do município de Jequié e Ipiaú, no sudoeste da Bahia

Os colegas de trabalho e pacientes de Perseu Almeida, de 33 anos, estão em luto. O médico e outros dois colegas de profissão foram assassinados na madrugada de quinta-feira (5), em um quiosque no Rio de Janeiro. Um quarto ortopedista ficou ficou ferido. Nas cidades baianas onde o médico atuava, Jequié e Ipiaú, a população lamentou o que aconteceu.

O amigo e parceiro de trabalho do médico, Enaldo Santos, contou que Perseu tinha se preparado para assumir a clínica da família, Cliort, em Ipiaú.

“Perseu era recém chegado, fez a residência, se preparou para esse momento, ia assumir a empresa. E essa notícia agora foi uma fatalidade para gente, para família, a cidade. Estamos abalados”, lamentou.



					Colegas de trabalho e pacientes lamentam morte de médico baiano no Rio
Enaldo Santos, amigo de Perseu Almeida e da família, lamenta a morte do médico. Foto: Reprodução/TV Bahia

Perseu Almeida também trabalhava em uma outra clínica particular da cidade. O cardiologista e diretor executiva da Clínica São Roque contou que o profissional tinha uma relação próxima com os pacientes.

“Profissional altamente qualificado, com residência médica. Um profissional que apesar de dois anos aqui, atuando, tinha uma relação muito grande com o público”, afirmou Roberto Vieira.



					Colegas de trabalho e pacientes lamentam morte de médico baiano no Rio
Roberto Vieira, diretor executivo de uma das clínicas em Perseu Almeida trabalhava. Foto: Reprodução/TV Bahia

O médico também estava atendendo há 5 meses no Hospital Geral de Ipiaú. Os pacientes que conheceram o ortopedista o descrevem como humilde e bom profissional.

“Um bom médico, humilde, que ajudava aqui o próximo e certamente e evidentemente vai fazer muita falta”, lamentou Valmix Eduardo dos Santos.



					Colegas de trabalho e pacientes lamentam morte de médico baiano no Rio
Faixa de luto foi colocada na fachada do Hospital Geral Prado Valadares, onde Perseu Almeida trabalhava. Foto: Reprodução/TV Bahia

Já em Jequié, cidade onde morava com a esposa e os dois filhos, ele trabalhava em uma outra clínica particular e no Hospital Geral Prado Valadares.

“Ele já tinha anos anos aqui. Dava plantão 24h toda sexta. Ele ficava na unidade. Inclusive, a terça recente ele estava de plantão com a gente, se despediu para ir pra um congresso, para se especializar e voltar para atender a população, e acontece isso aí. Prado está enlutado, Prado tá triste, a comunidade de Prado está muito triste. A gente sabe que é a perda de um profissional, um ser humano, um jovem”, disse entristecida Ana Paula Camargo, diretora da unidade.

 

 

Fonte: iBahia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *